Joaquim Távora é campeã do ensino básico no Paraná
Dois municípios do Norte Pioneiro conquistaram os melhores resultados no
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) para alunos do
primeiro ao quinto ano no Estado do Paraná. Joaquim Távora ficou em
primeiro lugar com a nota 7,7 e a vizinha cidade de Quatiguá ficou em
terceiro com a nota 7,4.
Com estes resultados, as escolas das duas cidades estão entre as melhores avaliadas pelo Ministério da Educação no País. No caso de Joaquim Távora, o destaque individual ficou para a Escola Municipal São José que alcançou a nota 7,8. Só para se ter uma ideia, a média do estado do Paraná foi de 5,6.
O indicador do ensino básico é medido a cada dois anos. Os dados divulgados na semana passada são referentes a 2011. O Ideb avalia a qualidade de ensino com base no percentual de aprovação e o aprendizado dos estudantes, com a aplicação de testes de matemática e português.
Mas afinal, qual o segredo dos dois municípios do Norte Pioneiro? A secretaria de Educação de Joaquim Távora, Edna Parazzi Martini, faz questão de destacar que o resultado é fruto de um trabalho de base que vem sendo realizado há alguns anos e não de algo que acontece da noite para o dia. Na avaliação anterior, por exemplo, a nota de Joaquim Távora foi de 6,5.
Segundo ela, o município oferece cursos de capacitação para os professores, faz avaliações periódicas do desempenho de alunos e professores, reuniões mensais com diretores e coordenadores das escolas e as turmas têm no máximo 25 alunos em cada sala de aula o que propocia uma atenção diferenciada aos estudantes. ''É provado que em turmas menores o resultado é melhor'', afirma a secretaria.
O município tem 1.030 estudantes na pré-escola e nos primeiros cinco anos do ensino fundamental. Dos 86 professores, apenas três não possuem curso superior. ''O segredo é investimento; todos os municípios que investem em educação obtém bons resultados'', afirma Edna. Segundo ela, o município ainda se preocupa com a qualidade da merenda, tantos para as crianças obesas, para quem está abaixo do peso ou como para aqueles que têm algum tipo de alergia, tipo a lactose, que é a rejeição ao leite.
Na Escola Municipal São José, os estudantes desenvolvem uma série de atividades extracurriculares em contraturno. Eles participam de um programa de incentivo à leitura e em uma sala com computadores acontece um projeto de inclusão digital. A escola produz legumes e verduras em uma horta, com a participação dos pais. O objetivo é a melhoria da qualidade de vida não apenas dos dos alunos, mas de todos seus familiares.
A diretora da escola, irmã Maria do Socorro Sousa, diz que a participação da família, que acompanha toda a rotina dos estudantes, contribui para a melhora na qualidade do ensino. ''Não existe uma caminhada educacional sem uma participação efetiva dos pais'', afirma.
A irmã está na direção da escola há 3 anos e é formada em pedagogia pela PUC de Curitiba e tem pós-graduação em gestão escolar. Ela acrescenta que até espera um resultado bom no Ideb, ''mas não tão bom assim''. A Escola Municipal São José foi fundada em 1949. (Colaborou Vitor Ogawa)
Com estes resultados, as escolas das duas cidades estão entre as melhores avaliadas pelo Ministério da Educação no País. No caso de Joaquim Távora, o destaque individual ficou para a Escola Municipal São José que alcançou a nota 7,8. Só para se ter uma ideia, a média do estado do Paraná foi de 5,6.
O indicador do ensino básico é medido a cada dois anos. Os dados divulgados na semana passada são referentes a 2011. O Ideb avalia a qualidade de ensino com base no percentual de aprovação e o aprendizado dos estudantes, com a aplicação de testes de matemática e português.
Mas afinal, qual o segredo dos dois municípios do Norte Pioneiro? A secretaria de Educação de Joaquim Távora, Edna Parazzi Martini, faz questão de destacar que o resultado é fruto de um trabalho de base que vem sendo realizado há alguns anos e não de algo que acontece da noite para o dia. Na avaliação anterior, por exemplo, a nota de Joaquim Távora foi de 6,5.
Segundo ela, o município oferece cursos de capacitação para os professores, faz avaliações periódicas do desempenho de alunos e professores, reuniões mensais com diretores e coordenadores das escolas e as turmas têm no máximo 25 alunos em cada sala de aula o que propocia uma atenção diferenciada aos estudantes. ''É provado que em turmas menores o resultado é melhor'', afirma a secretaria.
O município tem 1.030 estudantes na pré-escola e nos primeiros cinco anos do ensino fundamental. Dos 86 professores, apenas três não possuem curso superior. ''O segredo é investimento; todos os municípios que investem em educação obtém bons resultados'', afirma Edna. Segundo ela, o município ainda se preocupa com a qualidade da merenda, tantos para as crianças obesas, para quem está abaixo do peso ou como para aqueles que têm algum tipo de alergia, tipo a lactose, que é a rejeição ao leite.
Na Escola Municipal São José, os estudantes desenvolvem uma série de atividades extracurriculares em contraturno. Eles participam de um programa de incentivo à leitura e em uma sala com computadores acontece um projeto de inclusão digital. A escola produz legumes e verduras em uma horta, com a participação dos pais. O objetivo é a melhoria da qualidade de vida não apenas dos dos alunos, mas de todos seus familiares.
A diretora da escola, irmã Maria do Socorro Sousa, diz que a participação da família, que acompanha toda a rotina dos estudantes, contribui para a melhora na qualidade do ensino. ''Não existe uma caminhada educacional sem uma participação efetiva dos pais'', afirma.
A irmã está na direção da escola há 3 anos e é formada em pedagogia pela PUC de Curitiba e tem pós-graduação em gestão escolar. Ela acrescenta que até espera um resultado bom no Ideb, ''mas não tão bom assim''. A Escola Municipal São José foi fundada em 1949. (Colaborou Vitor Ogawa)
Fonte: http://www.folhaweb.com.br/?id_folha=2-1--3055-20120822
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